RESGATE \ Como salvar os homens da geração “Z”?

A virilidade masculina está em check. Não se fazem mais homens como antigamente. Não estou aqui falando de opção sexual. Estou falando de postura, respeito, paternidade, machismo e honra. Isso mesmo comedores de hot roll. Honor. A escassez do perfil masculino que não fazia autorretrato no instagram com filtro vintage é tão evidente que algumas marcas enxergaram uma oportunidade nesse sentimento inquietante que adormece dentro dos homens. Empresas começaram a “prometer” o retorno do comedor de churrasco mal passado temperado apenas com sal grosso. Recentemente me lembro de dois comerciais que tentam ensinar como um homem consegue mais respeito. A abordagem, feita com um elegância, deixa claro que o perfil do homem mudou.

Como salvar os homens da geração “Z”? Transformando-os em lobisomens? Bruxos com varinhas mágicas? Não. Definitivamente não.

Como salvar os homens da geração “Z”? Transformando-os em lobisomens? Bruxos com varinhas mágicas? Não. Definitivamente não. O cinema sempre foi um dos mais fortes formadores de conceitos sociais. Os americanos dominaram o mundo assim. Afinal, eles sempre são os heróis. Mas nos últimos 15 anos, quem de fato foi um grande homem no cinema? Frodo Bolseiro? Harry Potter? Edward Cullen? Peter Parker? Veja como o conceito do guerreiro herói mudou. Infelizmente esses são os maiores exemplos que os jovens que nasceram em meados dos anos 1990 seguirão.

Mas nem tudo está perdido. Alguns dos novos personagens possuem pelos DNA. Logan, por exemplo, conseguiu um filme próprio por merecimento. É o único X-man que salva. Bruce Wayne dos anos dois mil é o melhor Batman já criado pelo cinema. Mas não. Eles não são os meus preferidos. Separei 4 filmes produzidos na era da geração “Z” que são formadores de verdadeiros caráteres masculinos. Quando seu filho fizer 10 anos, dê um box com esses 4 longas. E quando ele chegar com o olho roxo pela 1ª vez na escola ensine: “Existem 2 razões para você entrar numa briga. A primeira é para dar uma lição em quem merece. A segunda é para defender a sua amada. Na primeira opção a derrota não é aceitável. Na segundo, vale apanhar se ela for muito gostosa.”

Não. Não gosto de brigas. Não acho necessário. Nos filmes elas são o que menos importa. Mais uma vez, estou falando de postura, respeito, paternidade, machismo e honra.